Segundo
o INE, em 2011, 40,5% das pessoas entre os 15 e os 64 anos tinham algum tipo de
limitação ou deficiência.Em 2016,
estimava-se que cerca de 27 659 pessoas não conseguissem ver e 26 860
não conseguissem ouvir.
A isto acresce a circunstância de 9% das pessoas, em Portugal, ter várias limitações a nível da visão. E, sendo que 5,5% da população teria dificuldades de memória e concentração. A importância deste ponto reside no facto da internet ser, muitas vezes, o primeiro contacto que existe entre a sua instituição e o utilizador ou visitante em questão. Segundo um estudo da PORDATA, 66,8 % da população portuguesa utiliza regularmente a internet.
Ser detentor de um site acessível significa que está a seguir as normas definidas pela WCAG 2.0 e que vai de encontro ao exposto na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência que define o direito destas pessoas ao “acesso, em condições de igualdade com os demais (…), à informação e comunicações, incluindo as tecnologias e sistemas de informação e comunicação”. A sua instituição ou empresa estará assim a garantir as melhores práticas de responsabilidade social ao seu público, sendo seguramente premiada por isso.
Um site acessível permite autonomia a quem não a tem fora do mundo virtual, estabelecendo estes utilizadores uma relação de lealdade com a sua instituição que resulta numa maior retenção de clientes.
Uma página mais acessível, gera assim mais acessos, um maior número de páginas lidas e mais tempo dedicado ao site pelos utilizadores. E, mais tráfego contribui para melhorar o posicionamento nos motores de busca, atraindo ainda mais utilizadores e clientes para o seu site.
Ao possibilitar uma igual oportunidade com a interação com site, está também a contribuir para um mundo mais justo e igualitário.